Levantámos voo.
A planar sobre um deserto de grãos de areia letras rabiscadas que em noites de vento e brisas quentes se juntam em versos sibilantes inscritos em pedras antigas que às vezes ficam escondidas sob as dunas e nesse mar amarelo de contrastes, postulamos sobre utopias e conjuramos a solvência de rídiculas regras e dejectos intelectuais. Só para podermos ser nós e só nós apenas. Desafiar esta breve existência e cogitar sobre sementes infestantes de luxúria e espaços abertos, detalhes de peles ruborizadas e corpos ardentes de máxima capacitância e infinita conductividade, campos eléctricos docemente insuportáveis.
Num voo, planamos e eis as asas da nossa insolência, partilhada.
A planar sobre um deserto de grãos de areia letras rabiscadas que em noites de vento e brisas quentes se juntam em versos sibilantes inscritos em pedras antigas que às vezes ficam escondidas sob as dunas e nesse mar amarelo de contrastes, postulamos sobre utopias e conjuramos a solvência de rídiculas regras e dejectos intelectuais. Só para podermos ser nós e só nós apenas. Desafiar esta breve existência e cogitar sobre sementes infestantes de luxúria e espaços abertos, detalhes de peles ruborizadas e corpos ardentes de máxima capacitância e infinita conductividade, campos eléctricos docemente insuportáveis.
Num voo, planamos e eis as asas da nossa insolência, partilhada.
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