revela as rugas de paredes velhas
só de argamassa e alvenaria
à noite a calçada é misteriosa e traiçoeira
surge o mocho na esquina do largo
o som que emite escuto-o como um uivo
tudo é exponenciado em cima deste silêncio limpo
mas não de cheiros, arde o azinho e vejo-te debruçada sobre o lume
sempre te soube aqui, mana da lua e vizinha das minhas letras
o sorriso com que me alcançaste
é o marcado caminho entre vilas morenas.
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