No voo mais alto do passaro poisam sobre o ninho as nuvens que chovem na aldeia. Pequeno. Pacato. Discreto. Ele vive acima de todas as coisas na serenidade de quem simplesmente voa.
No passo mais baixo do seu andar o homem mais alto do mundo, com os pes na aldeia e o peito molhado, vive com a cabeca nas nuvens com o dessossego de quem nao consegue voar.
O passaro nunca deixou de o visitar, nem o homem de o olhar.
(Tudo o resto é paisagem)
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