bica curta e água das pedras
terça-feira, 27 de maio de 2014
Já não consigo conter a chuva
nem a foz desnuda de um rio anónimo.
Não seguro o sol nas mãos
nem o canto dos pássaros que sobem a manhã apertada.
O que fazer quando a barragem de papel se desfaz
à humidade da solidão?
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