Toque da aurora na tua pele veloz
martírio porta trancada a sós.
Toque toque.
- Quem é?
Foi o vento que deixou a tua pele.
Do teu perfume o toque na boca da minha alma
de sangue carne e ferro rasgados o resquício
da morte
das letras.
Deixo crescer no mar a tua respiração
o sibilante no coração aberto como as letras inclusas da tua voz.
Ao toque da hora aborrecida do gume da monotonia corto o vento
por dentro do lado de fora do frio, onde adormecido
o voo límpido dos búzios desperta distraído o mar dentro da areia.
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