No fundo não existimos, somos teimosamente ancorados à imagética de uma realidade fictícia residual elaborada pela utopia do amor.
No fundo não vivemos, arrastamos-nos barulhentos e pesados pelas correntes e o pior é que não sabemos viver sem elas.
Mas quem? Quem é que foi o cobarde que nos disse que éramos livres?
E ai de mim, de ti ou até de nós que tentemos ser livres. Seremos presos por nós próprios e confinados ao cárcere da nossa solidão assistida.
O Castor é que tinha razão, só mesmo cortando a própria mão.
Sem comentários:
Enviar um comentário