domingo, 7 de julho de 2013

Sei-te de pés frescos sobre a relva


Tocaste o chão
braços compridos, andas de ingenuidade
um andar reflexivo, lascivo
amparo-te com o olhar
trago a tua marca
guardo o reduto
enleamos as sombras
e o calor abre às estrelas o céu
espreitamos
elevamo-nos de máximos ligados
mais depressa que a luz
a relva molhada é sempre fresca
sabem-no os pés que a pisam.





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