terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sobrevoando a paisagem cultural portuguesa



Deixa-los ignóbeis e profanos, defuntos e cinzentos, pois nós somos de luz e de helénicas colunas de vontade e de ânsias de saberes e do mundo. 
Deixa-los ser, pequenos e redundantes, pois nós somos a letra e a flor.

Deixa-los. 
Os jardins não se fazem de ervas infestantes nem de larvas parasitas. 

Voamos acima deles, os seres alados enxergam mais e mais longe e não são tocados pelo que no chão rasteja.


Sem comentários: