terça-feira, 6 de maio de 2014

Sobre a noite e o Red House Painters

Era de vento a mão nocturna e de brancura
as tuas estrelas aladas com que ouvias o silêncio
das garças, dos gatos e dos bravos,
aqueles que em desassossego rendiam os pés
arrastados à esperança da noite
enrolados na manta do rio que limitava a vida
e a vila.




1 comentário:

Filipe Campos Melo disse...

É ventoso o verso nocturno

Uma escrita sempre marcada por um etéreo traço de incomensurável melancolia

que sempre me detém

Abraço