sexta-feira, 28 de junho de 2013

Adn


Tão perto de ti como a alsa de um vestido no ombro
Subtraí a massa ao meu corpo, sem carne
Etéreo, colado num vácuo
Ser tudo o mais que me rodeia
A presença de ti
As mãos a segurar as cordas num piano
Controlar o ressoar num assertivo acerto do timbre
Mais fundamental que um caracter inscrito numa tatuagem
Partícula ínfima proteína modificada no teu adn
Porque é sempre no fora de mim
Esquecido do resto dos dias
Que procuro as curvas para depois as olvidar
E sublinhar assim esse embaraçado novelo de emoções,
Na tua pele.


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