domingo, 1 de setembro de 2013

Veneno



Rasteja até mim.
Subrepticiamente surpreende-me
no altar de ti inocular o teu veneno
segurar-te entre as mãos
curvas e linhas
assimetria do ébrio
desventrar-te num impulso insane
e morrer num esgar de prazer
nesse lugar de tudo e de nada
hipotálamo do inominável
são as veias acossadas
ocre veludo vício veneno.
Rasteja até mim.



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