domingo, 15 de dezembro de 2013

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Toque da aurora na tua pele veloz
martírio porta trancada a sós.

                                                     Toque toque.
                                                     - Quem é?
                                                     Foi o vento que deixou a tua pele.


Do teu perfume o toque na boca da minha alma
de sangue carne e ferro rasgados o resquício
da morte
das letras.

Deixo crescer no mar a tua respiração
o sibilante no coração aberto como as letras inclusas da tua voz.

Ao toque da hora aborrecida do gume da monotonia corto o vento
por dentro do lado de fora do frio, onde adormecido
o voo límpido dos búzios desperta distraído o mar dentro da areia.


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