desço trago
a trago essa corrente de fumo
submersos
navios à tona da madrugada
nos olhos
rasos de silêncio em vagas de sono
propagam-se
nos degraus da entrada
os dias
somam-se na luz que dobra os telhados
nas estrelas
sobre os joelhos
dormir sobre
as raízes da tua floresta
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